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Visita monitorada na Casa de Dona Yayá - 2003

Casa da Dona Yayá

Conheça a Cantina Roperto!

 

Casa da Dona Yayá

 

28 de setembro de 2003

Manhã fria e enevoada. Estava ansioso em conhecer a tão misteriosa casa que desde minha infância intrigava e me punha medo. Já jovem, arriscava por entre as grades e plantas, uma olhadela na sorte de ver Yaya a passear pelo solário. Nunca vi, mas como sempre algum amigo sempre afirmava veemente ter visto. E como eram fantasiosos esses relatos...
Chegamos cedo demais e a Casa ainda estava fechada. Aproveitamos para tomar café na septuagenária Padaria Java, lembrando que já entrara ali a 40 anos atrás para comprar pãezinhos com minha mãe. Sacamos algumas fotografias da Padaria, Teatro Imprensa e Hospital Pérola Byngton. Nove horas, é hora da visita!

Casa da Dona Yayá

 

Fomos os primeiros a chegar. Logo veio a informação que a visita começaria às 10 horas. Foi chegando mais gente. Walter Taverna ajudando um repórter italiano ávido por depoimentos. Um Chef de cozinha, donas de casa, mais gente chegando. O Coral da USP que se apresentou ás 11 horas, após a visita também. Senhas foram distribuidas e esgotaram-se rapidamente. O grupo seria de 30 pessoas mas já éramos cerca de 45. Quando carinhosamente a coordenadora permitiu que todos participassem e começamos o passeio.

 

Casa da Dona Yayá

Antes de entrar, algumas palavras sobre a Casa, transcrito do folder entregue pelos organizadores:

0 imóvel foi transferido à Universidade de São Paulo como herança jacente sete anos após o falecimento, em 1961, de sua última proprietária, Sebastiana de Mello Freire, conhecida como Dona Yayá.
A USP vem desde então promovendo obras de manutenção para conservação do imóvel, restaurando suas pinturas murais artísticas e procurando garantir um uso qualificado e adequado para o bem.
Sabe-se hoje que a Casa de Dona Yayá é muito mais que uma interessante arquitetura eclética do bairro do Bexiga: em seu núcleo resistem, intactas, as paredes de um dos mais antigos chalés de tijolos construídos no final do século XIX no bairro; o jardim que a cerca, com enormes árvores frutíferas e flores, é resquício da grande chácara cujo loteamento originou tantos quarteirões circunvizinhos; as pinturas murais, além de testemunharem técnicas e práticas artesanais do passado, são capazes de informar sobre o interior das casas burguesas da virada do século; até mesmo o anexo descaracterizante e soturno é testemunho irrefutável da conformação da casa de morada a um programa hospitalar específico, nos moldes dos tratamentos psiquiátricos conferidos aos "alienados" no início do século, baseados em isolamento e vigilância constantes. A construção erigida nos anos 50, que secciona o antigo alpendre da fachada principal, é parte ampliada do hospício privado projetado no interior do imóvel, na década de 20, especialmente para a Dona Yayá.

Casa da Dona Yayá

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá

 

Casa da Dona Yayá


  Idealizado por:
Roperto, Roperto,Roperto & Oka