HOME | ATRATIVOS | CALENDÁRIO | SERVIÇO | PERSONAGENS | CONTATO | | ||||
A Casa da Dona Yayá |
|
|||
|
||||
Histórico (1870?-1888) José Maria Talon Provável proprietário do chalé de tijolos; a escritura de 1888 refere-se à construção como "Chalet de habitação", de quatro comodos, possivelmente construido em 1870, antes do Bixiga ser loteado, dentro de um terreno de 146 metros de comprimento à Rua Valinhos (hoje Rua Major Diogo,353). Ainda no mesmo terreno existiam cocheira e casa para empregados. (1888-1902) Afonso Augusto Milliet considerado responsável pela transformação do chalé em casa de morada; corresponde ao período em que os ambientes receberam as primeiras decorações parietais; (1902-1919) João Marques Guerra promotor da reforma que confere às fachadas características neoclássicas, quando os interiores são redecorados com pinturas artísticas parietais de estilo art nouveau. Em 1919 Guerra morreu e seus bens foram repartidos entre seus cinco filhos (sendo um deles considerado meio "louco"). A cada um coube um pedaço da chácara. Parte da propriedade foi vendida a Rodolfo Chiavarini (aproximadamente 500m2). (1919-1921) Herdeiros de J. M. Guerra Em 1920 os irmão decidem alugar o casarão para Sebastiana de Mello Freire, milionária de 33 anos conhecida como D. Yayá. D. Yayá já era considerada insana, portanto os médicos aconselharam algumas reformas para abrigar a inquilina e as pessoas que cuidariam dela. Caberia a D. Yayá dois quartos, sala de banho e banheiro privativos. (1921-1961) Dona Sebastiana de Mello Freire Em 1923 o imóvel foi vendido para Noemia Junqueira Neto que desmembrou a propriedade em cinco partes, vendendo em 1925 a gporção de 2500 m2 para sua inquilina Dona Yayá, a herdeira interditada e última proprietária da casa. Logo novas reformas foram feitas: desta vez foi anexado mais um quarto (antiga sala) e melhorado o conforto da sala de banho. As janelas foram trocadas por outras de maior segurança e incrementada a altura dos muros. A casa sofreu outras tantas reformas, sendo a maior delas em 1952, quando foi construido o terraço fechado como um jardim de inverno. (1961-1968) Estado de São Paulo (1968- ) Universidade de São Paulo Recebida como herança jacente. |
||||
Dona Yayá Dona Sebastiana de Mello Freire, conhecida por Dona Yayá, habitou a casa por 40 anos, de 1921 até a sua morte em 1961. |
||||
Infância Filha de Manoel Almeida Mello Freire e Josephina Augusta de Almeida Mello, Yayá nasceu em 21 de janeiro de 1887, em um palacete de dois andares à Rua Sete de Abril. Seu pai foi bacharel em direito, deputado e senador e possuia fazendas em Mogi das Cruzes e Guararema. Tinha apenas um irmão vivo (outros três haviam morrido), Manoel Junior, quatro anos mais velho. Muito unidos, bricavam pelos jardins da mansão e estudavam em casa. Sua prima Elisa de Mello Freire e sua grande amiga Rosa Masullo moravam com eles na mansão da Sete de Abril. Primeira tragédia |
||||
Casa da D. Yayá hoje Após sua morte em 1961, a casa passa a ser propriedade do estado de São Paulo pois Yayá não tinha herdeiros. Em 1968 a casa é repassada para a Universidade São Paulo que se encarrega do projeto de restauração, com a finalidade de transformá-la em um Centro Cultural. Não podemos deixar de sentir a amargura e tristeza que permanece na casa até hoje com o testemunho de várias árvores frutíferas ao seu redor. |
||||
|
||||
Idealizado por: |